1. (CESPE / Polícia Federal /
2009) Considere a seguinte situação hipotética. Tancredo recebeu, para si, R$
2.000,00 entregues por Fernando, em razão da sua função pública de agente da
Polícia Federal, para praticar ato legal, que lhe competia, como forma de
agrado. Nessa situação, Tancredo não responderá pelo crime de corrupção
passiva, o qual, para se consumar, tem como elementar do tipo a ilegalidade do ato praticado
pelo funcionário público.
2. (CESPE / Polícia Federal /
2009) Caso um policial federal preste ajuda a um contrabandista para que este
ingresse no país e concretize um contrabando, consumar-se-á o crime de
facilitação de contrabando, ainda que o contrabandista não consiga ingressar no
país com a mercadoria.
3. (CESPE / TRE – GO / 2009) No
crime de corrupção passiva, se, por causa do delito, o funcionário retardar a
prática de ato de ofício, haverá mero exaurimento da conduta delituosa, que não
conduz ao aumento de pena.
4. (CESPE / TRE – GO / 2009) No
crime de prevaricação, a satisfação de interesse ou sentimento pessoal, que
motiva a prática do crime, é necessária para a existência do crime.
5. (CESPE / TRE – GO / 2009) Pratica crime de prevaricação o
funcionário que deixa, por indulgência,
de responsabilizar subordinado que cometeu infração no exercício do cargo ou,
quando lhe falte competência, não levar o fato ao conhecimento da autoridade
competente.
6. (CESPE / TRE – GO / 2009) No
crime de advocacia administrativa, a legitimidade ou ilegitimidade do interesse
privado patrocinado perante a administração pública não influi na pena.
7. (CESPE / TRE – SC / 2005) A
punibilidade do peculato culposo se extingüe com a reparação do dano mesmo após
a prolação da sentença condenatória irrecorrível.
8. (CESPE / TRE – SC / 2005) O
crime de advocacia administrativa só pode
ser praticado pelo funcionário
público, que precisa ser bacharel em Direito e inscrito na Ordem dos Advogados
do Brasil.
9. (CESPE / TRE – SC / 2005) O
abandono de função, ainda que outrem substitua o agente e perdure por pouco
tempo, basta para a tipificação do crime previsto no artigo 323 do Código Penal.
10. (CESPE / TRE – SC / 2005) A
desobediência é crime que apenas o particular pode praticar contra a
Administração em geral.
11. (FCC / AUDITOR TCE – SP / 2008
- Adaptada) O crime de advocacia administrativa previsto no art. 321 do Código Penal:
A) exige
que o sujeito ativo seja advogado.
B)
ocorre unicamente no caso de o
agente patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração fazendária,
valendo-se da qualidade de funcionário público.
C)consuma-se o delito com a realização do primeiro ato de patrocínio, independentemente da obtenção do resultado pretendido.
D)ocorre no caso de o agente patrocinar, direta ou indiretamente,
interesse privado perante a Administração, dando causa à instauração de
licitação ou à celebração de contrato, cuja invalidação vier a ser decretada
pelo Poder Judiciário.
E)exige
que o interesse patrocinado seja ilegítimo.
12. (FCC / Analista Judiciário – TRT / 2004) Luiz é
um dos funcionários da secretaria de uma Vara do Trabalho encarregados de dar
andamento aos processos que ali
tramitam. Um dia, colocou o processo referente à reclamação trabalhista
formulada por um inimigo seu, com
intuito de prejudicá-lo, num pacote de processos que seriam enviados para o
arquivo. Esse procedimento retardou por mais de um ano o
andamento da referida reclamação. Nesse caso, Luiz
A) não
praticou crime contra a administração pública.
B) cometeu crime de prevaricação.
C) praticou
delito de abuso de autoridade.
D) cometeu
crime de excesso de exação.
E) praticou
delito de exercício funcional ilegalmente prolongado.
13.
(FCC / TCE
– CE / 2006) A exigência pelo oficial do cartório de registro de imóveis de emolumentos, que sabe ou deve saber
indevidos, por superiores aos previstos no Regimento de Custas e Emolumentos,
A) configura
o delito de corrupção passiva.
B)
configura o crime de concussão.
C)
tipifica o delito de emprego irregular de
verbas públicas.
D)
caracteriza o crime de corrupção ativa.
E) N.R.A
14. (FCC / TCE – CE / 2006) A respeito do crime de
peculato, é correto afirmar que
A)
o ressarcimento do dano
posterior à sentença irrecorrível, em se tratando de peculato culposo, reduz de
metade a pena imposta.
B)
a aprovação das contas pelo
Tribunal de Contas exclui a possibilidade de reconhecimento do delito de peculato.
C)
o ressarcimento do dano, em se
tratando de peculato doloso, implica em extinção da punibilidade pela perda do objeto.
D) esse
delito, seja na forma de apropriação, seja na forma de desvio, não admite tentativa.
E)
é indispensável à
caracterização do peculato doloso a fixação do montante exato da vantagem
obtida pelo agente.
15. (FCC / TCE – MG / 2004) No peculato, o objeto
material do crime pode ser:
A) dinheiro,
valor ou qualquer bem móvel ou imóvel, particular.
B) móvel, sempre público.
C) móvel
ou imóvel, público ou particular.
D) móvel
ou imóvel, sempre público.
E) móvel, público ou particular.
16.
(FCC /
ISS–SP / 2007) A conduta do funcionário público que, em razão da função
exercida, solicita vantagem indevida, sem, contudo, chegar a recebê-la,
caracteriza, em tese,
A) tentativa de
corrupção passiva.
B) tentativa de concussão.
C) corrupção passiva consumada.
D) corrupção ativa consumada.
E) concussão consumada.
17. (FCC / ISS-SP / 2007) Admite a modalidade culposa:
A)
a concussão.
B) a prevaricação.
C) a corrupção passiva.
D) o peculato.
E) o falso testemunho.
18.
(FCC /
Analista Judiciário – TRT / 2004) Plínio, vendedor ambulante,
aproveitando- se de um descuido do
motorista de um veículo da Prefeitura Municipal de sua cidade, subtraiu a
quantia de R$ 5.000,00, referente à arrecadação municipal do dia que estava
sendo levada para ser depositada na conta corrente da municipalidade. Em tal situação, é correto afirmar que Plínio
A)
não cometeu o crime de
peculato doloso, porque não era funcionário público para efeitos criminais.
B)
cometeu o crime de peculato
por erro de outrem, porque se aproveitou da negligência do motorista do veículo.
C)
praticou o delito de
peculato-furto, porque subtraiu valores em dinheiro pertencentes à municipalidade.
D) cometeu
o delito de peculato culposo, porque foi negligente em não deduzir que o
dinheiro poderia pertencer à municipalidade.
E) praticou
o delito de peculato doloso, porque se apropriou de bem móvel público.
19.
(ESAF /
PGE – MA / 2003) Para efeitos penais, considera-se funcionário público quem exerce:
A) cargo
ou emprego público, mas não função pública transitória.
B) cargo,
emprego ou função pública, ainda que sem remuneração.
C) emprego
ou função pública, mas não cargo público remunerado.
D) cargo,
emprego ou função pública, desde que remunerados.
E) cargo
ou função pública, mas não emprego público transitório.
20.
(ESAF /
PGE – MA / 2003) O funcionário que patrocina interesse privado perante a
administração pública, valendo-se de sua qualidade, comete o crime de:
A) tráfico de influência.
B) exploração de prestígio.
C) concussão.
D) advocacia administrativa.
E) condescendência criminosa.
21. (CESPE / TJ – SE / 2004) Assinale a alternativa correta.
A)
Para efeitos penais,
funcionário público é aquele que exerce cargo público remunerado, não sendo assim considerados aqueles que
exercem emprego ou função pública.
B)
O funcionário público que se
apropria de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular,
de que tem a posse em razão do cargo, responde por crime de prevaricação.
C)
O funcionário público que
exige, para si ou para outrem, vantagem indevida, direta ou indiretamente,
ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, responde por
crime de concussão.
D)
Solicitação de vantagem
indevida feita por funcionário público, para si ou para outrem, direta ou
indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão
dela, corresponde ao crime de excesso de exação.
E)
O funcionário público que
retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo
contra disposição expressa de lei, com o intuito de satisfazer sentimento
ou interesse pessoal, responde por crime
de condescendência criminosa.
22.
(FCC / TJ
– PA / 2009) Quem patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado
perante a administração pública, valendo-se da qualidade de funcionário público,
A) responderá
no máximo por crime culposo.
B) não
pratica nenhuma infração, se advogado.
C) pratica
o crime de Advocacia Administrativa.
D) não
pratica nenhum crime, posto que tinha pleno conhecimento da legalidade do ato.
E) não
responderá pela prática se ocupante de cargo de comissão ou função de direção.
23.
(CESPE /
JUIZ – TRT / 2005) Augusto, servidor autárquico, alardeando prestígio, visando
a obter vantagem econômica (dinheiro), convence Bernardo a entregar-lhe
determinada quantia, a pretexto de influenciar um determinado funcionário da justiça,
no exercício da função, a
deferir a pretensão exposta. Na hipótese, a conduta de Augusto configura:
A) peculato
mediante erro de outrem.
B) crime de
corrupção ativa.
C) crime de
corrupção passiva.
D) advocacia administrativa.
E) crime
de tráfico de influência.
24.
(OAB-MG /
OAB-MG / 2005) Quanto ao tipo subjetivo do crime de resistência, é incorreto
afirmar que:
A) É o
dolo, a vontade livre e consciente de se opor à execução do ato.
B) É o
dolo, a vontade de não obedecer a ordem legal do funcionário público.
C)
É necessário que o agente
tenha consciência de que está resistindo a ato legal do funcionário.
D) O
erro quanto à legalidade do ato, ainda que culposo, exclui o dolo.
E) N.R.A.
25.
(FCC / OAB
– SP / 2005) O funcionário que deixa de responsabilizar subordinado que cometeu infração no exercício do cargo,
comete crime de:
A) prevaricação.
B) omissão funcional criminosa.
C) condescendência criminosa.
D) advocacia administrativa.
E) N.R.A
26.
(FCC / OAB
– ES / 2005) Paulo foi surpreendido por um Policial Rodoviário
dirigindo seu veículo em excesso de velocidade, conforme constatado por
radar. Ao ser abordado, Paulo ofereceu
ao Policial a quantia de R$ 50,00 (cinqüenta reais) para convencê-lo a deixar
de lavrar a multa correspondente à infração praticada. Paulo
cometeu crime de:
A) corrupção passiva.
B) corrupção ativa.
C)
concussão.
D) exploração de prestígio.
E) N.R.A.
27. (FCC / TRE – MG / 2005) Adônis, valendo-se da
qualidade de servidor público, vinha patrocinando, diretamente, interesses
particulares do casal Perseu e Afrodite junto ao Ministério das Comunicações;
Apolo, também servidor público, vinha retardando, indevidamente, a prática de
suas atribuições, para satisfazer interesses pessoais de ordem patrimonial e
moral. Nesse caso, Adônis e Apolo devem responder, respectivamente, pelos
crimes de:
A) concussão e peculato.
B) corrupção
passiva e condescendência criminosa.
C) advocacia
administrativa e prevaricação.
D) exercício
funcional ilegalmente prolongado e prevaricação.
E) condescendência
criminosa e corrupção passiva.
28.
(FCC / TRE
– RN / 2005) Também ocorre o crime de corrupção passiva quando o funcionário público:
A)
recebe, para si, diretamente,
ainda que fora da função, mas em razão dela, vantagem indevida.
B)
exige, para outrem,
indiretamente, antes de assumir sua função, mas em razão dela, vantagem indevida.
C)
desvia, em proveito próprio,
qualquer dinheiro ou valor público de que tem a posse em razão do cargo.
D)
se apodera, em proveito de
terceiro, de dinheiro ou valor, embora não tenha a posse deles, valendo-se de sua função pública.
E)
oferece vantagem indevida a
outro servidor público para determiná-lo a praticar ou omitir ato de ofício.
29.
(FCC / TRE
– RN / 2005) "A", diretor-financeiro de órgão do Tribunal Regional
Eleitoral, esqueceu de trancar a porta do cofre dessa repartição. "B", analista
judiciário, do mesmo Tribunal, valendo-se do livre acesso ao local,
percebeu o ocorrido e aproveitou para subtrair certa
quantia em dinheiro, destinada ao pagamento de serviços em geral. Nesse caso,
"A" e "B", respondem, respectivamente, pelos
crimes de:
A) furto
culposo e peculato-desvio.
B) peculato
mediante erro de outrem e furto.
C) peculato
culposo e peculato-furto.
D) apropriação
culposa e apropriação indébita.
E) peculato
administrativo e peculato-apropriação.
30.
(CESPE /
Promotor MPE – MG / 2005) Sobre os crimes contra a administração pública:
A) o
gari que recebe dinheiro do particular, agradecido, no período de natal comete crime.
B) o
estagiário do juiz que exige vantagem indevida de acusado comete corrupção passiva.
C)
o particular que paga dinheiro
ao funcionário que anteriormente o exige
comete corrupção.
D) o
funcionário público que indiretamente exige vantagem comete crime de
corrupção ativa.
E)
o particular que oferece
vantagem a funcionário pelo trabalho já realizado não comete crime.
31.
(CESPE /
Promotor MPE – MG / 2005) Um oficial de justiça não promove o despejo de pessoa pobre, no prazo estabelecido pelo
juiz no mandado, por ficar com pena de seus filhos menores que ficariam na rua.
Depois de alguns dias, após constatar que a pessoa providenciou abrigo para
seus filhos, o oficial cumpre o mandado. Considerando o não cumprimento do
mandado no prazo estabelecido, o
promotor acusa o oficial por crime de desobediência. No caso, a acusação:
A) deve
ser acolhida, pois houve a intenção de contrariar o mandado do juiz.
B) está
errada, porque a ordem do juiz é injusta e não deve ser cumprida.
C) está
correta, pois o oficial não pode alterar o prazo conferido pelo juiz.
D) está
errada, porque no caso o oficial não pode cometer desobediência.
E) não
deve ser acolhida, se provada a inexigibilidade de conduta diversa.
32.
(FCC / TRT
/ 2005) Zeus, Apolo e Macabeus são Oficiais de Justiça. Zeus exigiu do réu de
uma ação de despejo a quantia de R$ 2.000,00 para não proceder a sua citação.
Apolo solicitou do réu de outra ação de despejo a quantia de R$ 1.000,00 para
não proceder a sua citação. E Macabeus, tendo em vista que o réu de uma ação de
despejo era seu amigo, retardou, por vários meses, a sua citação. Nesses casos,
Zeus, Apolo e Macabeus cometeram, respectivamente, crimes de:
A) concussão,
corrupção passiva e prevaricação.
B) corrupção
passiva, concussão e prevaricação.
C) prevaricação,
concussão e corrupção passiva.
D) prevaricação,
corrupção passiva e concussão.
E) concussão,
prevaricação e corrupção passiva.
33.
(FCC / TRT
/ 2005) Afrodite, ao ingressar na Biblioteca Pública Municipal de sua cidade
deixou sua bolsa no guarda volumes anexo à portaria. Enquanto consultava
livros, Ísis, funcionária pública municipal, bibliotecária, responsável pelo
referido guarda volumes, abriu a bolsa
de Afrodite e subtraiu para si a quantia de R$ 100,00. Com tal procedimento,
Ísis cometeu crime de:
A) prevaricação.
B) peculato culposo.
C)
peculato mediante erro de outrem.
D) excesso de exação.
E) peculato doloso.
34.
(FCC /
Analista Judiciário – TRT / 2004) Mário é funcionário público municipal,
exercendo suas funções no setor de cobrança do Imposto Predial e Territorial
Urbano. Luís não pagou o tributo referente à sua residência, apesar de várias
vezes notificado. Em vista disso, objetivando cobrar esse tributo devido ao
erário público municipal, Mário mandou confeccionar e pendurou na via pública,
defronte à residência de Luís, várias faixas dizendo que Luís era caloteiro e
não pagava os impostos devidos à Prefeitura. Assim
procedendo, Mário
A)
praticou delito de
concussão.
B) não
praticou crime contra a administração pública.
C) praticou delito
de prevaricação.
D) cometeu
crime de exercício funcional ilegalmente prolongado.
E) cometeu
crime de excesso de exação.
35. (FCC / Analista Judiciário – TRT / 2004) Pedro,
médico, foi perito judicial numa ação judicial
e solicitou R$ 3.000,00 ao advogado do autor para apresentar laudo favorável
ao seu
cliente. O advogado pagou a quantia solicitada, mas Pedro apresentou laudo
totalmente contrário à pretensão do autor. Nesse caso, Pedro
A) não
cometeu crime contra a administração pública, porque não é funcionário público.
B) cometeu
crime de concussão, porque formulou solicitação de vantagem indevida.
C)
cometeu crime de corrupção
passiva, porque solicitou vantagem ilícita em razão de sua função.
D)
não cometeu crime contra a
administração pública, porque não apresentou o laudo falso que havia prometido.
E) cometeu crime
de prevaricação, porque
praticou indevidamente ato
de ofício.
36.
(FCC /
Analista Judiciário – TRT / 2004) Maria é sub-chefe de um Departamento da
Prefeitura Municipal de sua cidade e descobriu que uma funcionária, subordinada
sua, havia desviado valores em dinheiro da municipalidade em proveito próprio.
Como sabia que essa funcionária
passava por dificuldades financeiras e como não tinha competência para puni-la,
ficou penalizada e não adotou nenhuma
providência, tendo o fato sido
descoberto em auditoria realizada um ano depois. Nesse
caso, Maria
A)
não cometeu crime contra a
administração pública, porque não tinha competência para punir a funcionária
que cometeu a infração.
B)
cometeu crime de
condescendência criminosa, pois deixou de levar o fato ao conhecimento da
autoridade competente.
C)
cometeu crime de prevaricação,
pois deixou de praticar ato de ofício por sentimento pessoal.
D)
cometeu crime de peculato
doloso, porque, mesmo sabendo do desvio de valores, deixou de responsabilizar a
funcionária que cometeu a infração.
E)
cometeu crime de peculato
culposo, porque, por negligência e omissão, possibilitou a concretização do desvio.
37.
(FCC /
Analista Judiciário – TRT / 2004) Aldo é alto funcionário público da Secretaria da Fazenda do Estado e, valendo-se
do prestígio de seu cargo, procurou funcionário da Prefeitura Municipal de sua
cidade e solicitou que desse andamento rápido ao processo de aprovação da
planta de reforma de sua residência. Nessa situação, Aldo
A)
cometeu crime de prevaricação,
porque praticou ato de ofício irregular para atender a interesse pessoal.
B)
cometeu crime de advocacia
administrativa, porque patrocinou interesse privado perante a administração pública.
C)
praticou crime de concussão,
porque, em razão de seu cargo na área estadual, seu pedido implicou verdadeira exigência.
D)
não cometeu crime contra a
administração pública, porque não patrocinou interesse alheio privado perante a
administração pública.
E)
praticou delito de excesso de
exação, porque se excedeu nos limites das suas funções públicas.
38.
(FCC /
Analista Judiciário – TRT / 2004) Paulo, funcionário público municipal, é
responsável pelo vestiário do Clube Esportivo Municipal e, durante uma partida
de futebol, subtraiu R$ 200,00 da carteira de um jogador que havia deixado seus
haveres sob sua guarda. Nesse caso, Paulo
A) praticou
delito de corrupção ativa.
B) não
praticou crime contra a administração pública.
C) cometeu
crime de peculato doloso.
D) cometeu
crime de excesso de exação.
E) praticou delito
de prevaricação.
39.
(CESPE /
DPC-FAEPOL/ 2003) Ao ser preso por portar certa quantidade de substância
entorpecente para uso próprio, Lucas oferece a quantia de cinqüenta reais a Flávio, policial militar, que, não
concordando com a quantia, pede o dobro para não conduzi-lo à delegacia de
polícia. No exato momento em que Lucas está entregando o valor acordado, o
oficial de supervisão, Fábio, surpreende os dois e os leva para a delegacia de
polícia, onde apresenta o fato à autoridade policial, informando que o valor apreendido foi de cinqüenta reais.
Indique o(s) delito(s) perpetrado(s) por Lucas, Flávio e Fábio,
respectivamente, desconsiderando a posse
da substância entorpecente:
a) corrupção
ativa; corrupção passiva; peculato;
b) corrupção
passiva; concussão; apropriação indébita;
c) corrupção
passiva; corrupção ativa; prevaricação;
d) corrupção ativa;
concussão; peculato;
e) corrupção
ativa; corrupção passiva; apropriação indébita.
40.
(ESAF /
AFT / 2010) Os fins da Administração Pública resumem-se em um único objetivo: o
bem comum da coletividade administrativa. Toda atividade deve ser orientada
para este objetivo; sendo que todo ato administrativo que não for
praticado no interesse da coletividade será ilícito e imoral. Assim, temos
no Código Penal o
título XI – Dos crimes contra
a Administração Pública. Analise a conduta abaixo, caracterizando-a com um dos
tipos de crime contra a Administração
Pública.
Sebastião,
policial militar, exige dinheiro de Caio, usuário de maconha, para que este não
seja preso. Caio, com medo da função de policial exercida pelo
funcionário público militar, dá
R$ 4.000,00 (quatro mil reais) a Sebastião, conforme exigido por ele. Com base
nessa informação e na legislação penal especial , é correto afirmar que:
a) Sebastião
comete o crime de corrupção ativa.
b) Sebastião
comete o crime de prevaricação.
c) Sebastião
comete o crime de excesso de exação.
d) Sebastião
comete o crime de concussão.
e) Sebastião
comete o crime de patrocínio infiel.
41. (ESAF / AFRFB / 2009) À luz da aplicação da lei
penal, julgue as afirmações abaixo relativas ao fato de Marcos, funcionário
público concursado, ao chegar na sua nova repartição, pegar computador da sua
sala de trabalho e levar para casa junto com a impressora e resmas de papel em
uma sacola grande com o fim de usá-los em casa para fins recreativos:
I. Na
hipótese, Marcos comete crime contra a Administração Pública.
II. Marcos
comete crime contra a Administração da Justiça.
III.
Marcos comete o crime de
peculato-furto, previsto no § 1º do art. 312 do Código Penal Brasileiro, pois
se valeu da facilidade que proporciona a qualidade de funcionário.
IV.
Marcos não cometeria o crime
de peculato, descrito no enunciado do problema, se o entregasse para pessoa da
sua família utilizar, pois o peculato caracteriza-se pelo proveito próprio dado
ao bem.
a) Todas estão incorretas.
b)
I e III estão
corretas.
c)
I e IV estão
corretas.
d) Somente I está correta.
e)
II e IV estão
corretas.
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